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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Quando tudo da errado

Este Dia




Este dia é o seu melhor tempo, o instante de agora.

Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na

alegria da vida e de aceitar-lhe a mensagem de renovação permanente.

Se a doença permanece em sua companhia, surgiu a ocasião de tratar-se com

segurança.

Se você errou, está no passo de acesso ao reajuste.

Se esse ou aquele plano de trabalho está incubado em seu pensamento, agora é

o momento de começar a realizá-lo.

Se deseja fazer alguma boa ação, apareceu o instante de promovê-la.

Se alguém aguarda as suas desculpas por faltas cometidas, terá soado a hora

em que você pode esquecer qualquer ocorrência infeliz e sorrir novamente.

Se alguma visita ou manifestação afetiva esperam por você chegou o tempo de

atendê-las.

Se precisa estudar determinada lição, encontrou você a oportunidade de fazer

isso.

Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.





Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier. Respostas da Vida

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O TUDO PELO NADA

Quanta gente sobre o mundo,
Em permuta equivocada,

O tudo quanto possui

Vive trocando por nada.



Troca a fé pela descrença,

Alegria por tristeza,

A verdade por mentira,

Caráter por esperteza...



Permuta o amor pelo ódio,

O lar por qualquer prazer,

A saúde por doença,

Suor por fuga ao dever...



O sono tranquilo e calmo

Por pesadelo e aflição,

O sentimento sincero

Por temprária paixão...



Quanta gente joga fora,

Num instante diminuto,

O que custou a ganhar

No afã de cada minuto!...



E quanta gente, afinal,

O imenso tesouro seu,

Somente ao tê-lo perdido

Avalia o que perdeu!



Depois do pranto na face,

Ao se notar infeliz,

Ouvindo a voz do remorso

Descobre que era feliz...



Mas, então, nada lhe resta,

Ante tudo o que desfez,

A não ser partir do zero

E começar outra vez!



EURÍCLEDES FORMIGA

Mensagem do Dia

Mantenhamos a idéia clara e positiva do bem para que a prevenção negativa não nos perturbe.


***

Não mentalizes sofrimentos suscetíveis de surgir amanhã, porque talvez jamais aconteçam.

***

Doença em casa ou em ti mesmo?

Aflição não substituirá providência ou medicação que exigem serenidade para o êxito devido.

***

Provações de familiares e amigos?

Lamentação não fará o que a fortaleza de ânimo e a coragem poderão realizar em favor

deles com a tua palavra iluminada de confiança e compreensão.

***

Parentes difíceis?

Queixas e reproches não tomarão o lugar da bondade e da aceitação com que se te fará possível auxiliá-los e melhorar-lhes a vida.

***

Amigos que se afastam?

Reprovação não trará nenhum de volta e, se realmente estão eles em tua estima, é justo reconhecer que necessitam muito mais de bênção, que de reprovação.

***

Acidentes reclamando socorro?

Desespero não se te fará útil, mas o espírito de iniciativa e de apoio fraternal conseguirá o concurso providencial de tua presença.

***

Boatos?

Usa o teu arquivo de silêncio.

***

Acusações contra alguém?

Eis chegado um grande momento para o exercício da caridade.

***

Em qualquer crise do cotidiano, recordemos que a Criação de Deus está iluminada pela eficiência, mas sem qualquer marca de pressa.

***

EMMANUEL

Tenha sonhos...

Você precisa ter sonhos, para que possa se levantar, todas as vezes que cair.

Acreditar que, a toda hora, acontecerão coisas boas, e mudar o rumo da sua vida.

Você precisa ter sonhos grandes e pequenos. Os pequenos são as felicidades mais rápidas, os grandes são os que dão força para suportar o fracasso dos sonhos pequenos.



Você tem que regar os teus sonhos todos os dias, assim como se rega uma planta para que cresça...

Precisa dizer sempre a você mesmo: "Vou conseguir! - vou superar! - vou chegar no meu sonho!"



Fazendo isso, você estará cultivando sua luz, a luz das esperanças, que nunca deve se apagar, pois ela é a imagem que você passa pras outras pessoas.

É através dessa luz que todos vão lhe admirar, acreditar em você e te seguir.



Mire -se na lua, pois se você não puder atingi-la, com certeza irá conhecer grandes estrelas... Ou quem sabe, poder ser uma delas!



Vilma Galvão



Deus abençoe a tua semana!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Homenagem a Nossa Senhora Aparecida

Ave Maria! Senhora

Do Amor que ampara e redime,

Ai do mundo se não fora

a vossa missão sublime !


Cheia de graça e bondade,

É por vós que conhecemos

A eterna revelação

Da vida em seus dons supremos.



O Senhor sempre é convosco,

Mensageira da ternura,

Providência dos que choram

Nas sombras da desventura.



Bendita sois vós, Rainha!

Estrela da Humanidade,

Rosa Mística da fé,

Lírio puro da humildade!



Entre as mulheres sois vós

A Mãe das mães desvalidas,

Nossa porta de esperança,

E Anjo de nossas vidas!



Bendito o fruto imortal

Da vossa missão de luz,

Desde a paz da Manjedoura,

Às dores, além da Cruz.



Assim seja para sempre,

Oh! Divina Soberana,

Refúgio dos que padecem

Nas dores da luta humana.



Ave Maria! Senhora

Do Amor que ampara e redime,

Ai do mundo se não fora

A vossa missão sublime!



Amaral Ornellas

A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.


Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

* * *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Dever Esquecido




Certo rei muito poderoso, sendo obrigado a longa ausência, tomou de grande fortuna e entregou-a ao filho, confiando-lhe a incumbência de levantar grande casa, tão bela quanto possível.

Para isso, o tesouro que lhe deixava nas mãos era suficiente.

Acontece, porém, que o jovem, muito egoísta, arquitetou o plano de enganar o próprio pai, de modo a gozar todos os prazeres imediatos da vida.

E passou a comprar materiais inferiores.

Onde lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão; nos lugares em que devia colocar o mármore precioso, punha madeira barata, e nos setores de serviço, em que a obra reclamava pedra sólida, aplicava terra batida ...

Com isso, obteve largas somas que consumiu, desorientado, junto de amigos loucos.

Quando o monarca voltou, surpreendeu o príncipe abatido e cansado, a apresentar-lhe uma cabana esburacada, ao invés de uma casa nobre.

O rei, no entanto, deu-lhe a chave do pequeno casebre e disse-lhe, bondoso:

A casa que mandei edificar é para você mesmo, meu filho ... Não me parece a residência sonhada por seu pai, mas devo estar satisfeito com a que você próprio escolheu ..

Após ligeira pausa, Veloso advertiu:

O conto impele-nos a judiciosas apreciações, quanto ao cumprimento exato de nossos deveres.

Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai.

O príncipe da história poderia ter sido qualquer um de nós.

A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta.

Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos relegados, por nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento.

Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquirem a tranqüilidade e a alegria que o Supremo Senhor lhes reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que planeja sempre o melhor a nosso favor.





Autor: Meimei - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 18 de maio de 2010

E se a vida fosse uma estrada?



Cada um de nós caminha pela vida como se fosse um viajante que percorre uma estrada.
Há os que passam pouco tempo caminhando e os que ficam por longos anos.
Há os que veem margens floridas e os que somente enxergam paisagens desertas.
Há os que pisam em macia grama e os que ferem os pés em pedras pontudas e espinhos.
Há os que viajam em companhias amigas, assinaladas por risos e alegria. E há os que caminham com gente indiferente, egoísta e má.
Há os que caminham sozinhos - inclusive crianças - e os que vão em grandes grupos.
Há os que viajam com pai e mãe. E os que estão apenas com os irmãos. Há quem tenha por companhia marido ou esposa.
Muitos levam filhos. Outros carregam sobrinhos, primos, tios. Alguns andam apenas com os amigos.
Há quem caminhe com os olhos cheios de lágrimas e há os que se vão sorridentes.
Mas, mesmo os que riem, mais adiante poderão chorar. Nessa estrada, nunca se conheceu alguém que a percorresse inteira sem derramar uma lágrima.
Pela estrada dessa nossa vida, muitos caminham com seus próprios pés. Outros são carregados por empregados ou parentes.
Alguns vão em carros de luxo, outros em veículos bem simples. E há os que viajam de bicicleta ou a pé.
Há gente branca, negra, amarela. Mas se olharmos a estrada bem do alto, veremos que não dá para distinguir ninguém: todos são iguais.
Há gente magra e gente gorda. Os magros podem ser assim por elegância e dieta ou porque não têm o que comer.
Alguns trazem bolsas cheias de comida. Outros levam pedacinhos de pão amanhecido.
Muitos gostam de repartir o que têm. Outros dão apenas o que lhes sobra. Mas muita gente da estrada nem olha para os viajantes famintos.
Há pessoas que percorrem a estrada sempre vestidas de seda e cobertas de jóias. Outros vestem farrapos e seguem descalços.
Há crianças, velhos, jovens e casais, mas quase todos olham para lugares diferentes.
Uns olham para o próprio umbigo, outros contemplam as estrelas, alguns gostam de espiar os vizinhos para fofocar depois.
Uma boa parte conta o dinheiro que leva e há os que sonham que um dia todos da estrada serão como irmãos.
Entre os sonhadores há os que se dedicam a dar água e pão, abrigo e remédio aos viajantes que precisam.
Há pessoas cultas na estrada e há gente muito tola. Alguns sabem dizer coisas difíceis e outros nem sabem falar direito.
Em geral, os sabichões não gostam muito da companhia dos analfabetos.
O que é certo mesmo é que quase ninguém na estrada está satisfeito. A maioria dos viajantes acha que o vizinho é mais bonito ou viaja de forma bem mais confortável.
É que na longa estrada da vida, esquecemos que a estrada terá fim.
E, quando ela acabar, o que teremos?
Carregaremos, sim, a experiência aprendida durante o tempo de estrada e estaremos muito mais sábios, porque todas as outras pessoas que vimos no caminho nos ensinaram algo.
A estrada de nossa existência pode ser bela, simples, rica, tortuosa. Seja como for, ela é o melhor caminho para o nosso aprendizado.
Deus nos ofereceu essa estrada porque nela se encontram as pessoas e situações mais adequadas para nós.
Assim, siga pela estrada ensolarada. Procure ver mais flores. Valorize os companheiros de jornada, reparta as provisões com quem tem fome.
E, sobretudo, não deixe de caminhar feliz, com o coração em festa, agradecido a Deus por ter lhe dado a chance de percorrer esse caminho de sabedoria.





Redação do Momento Espírita.

A Fraternidade realiza Milagres


Expulsa a antiga lepra do mal, transformando-a em flores do bem, a recenderem aroma por onde passes, onde estejas, como te encontres, no serviço da Imortalidade. O Senhor seguirá contigo, e mesmo quando todos estiverem aparentemente contra ti, tem em mente que o desprezo do mundo, por causa do Senhor, testifica que o Senhor está conosco, Ele que até hoje continua ignorado e, mesmo quando proclamado por milhões, prossegue esquecido...

***
Quando o homem entender e praticar as lições do otimismo, nos momentos mais graves, e entregar-se às mãos de Deus, em quaisquer conjunturas, sofrerá muito menos, porque se libertará do antigo hábito da autocompaixão e do egoísmo, para plainar acima das vicissitudes e das constrições malsinantes da autocomiseração, de resultados sempre molestos. Essa tarefa o Espiritismo conseguirá realizar, a seu tempo, ajustando o pensamento humano à só valorização das coisas legítimas e boas, sem quaisquer conúbios com a insensatez e o comodismo, que engendram expressões de secundária significação e mórbidos desequilíbrios.

***
A fraternidade realiza milagres. O pensamento é o dínamo da vida: bom ou mau, culmina sempre por alcançar aquele que se lhe torna receptivo e a quem se dirige.

***
Bem-aventurados aqueles que já podem expungir o mal de suas almas, com resignação e esperança! Para esses, os dias claros de sol logo voltarão, a alegria depressa reacenderá e a música dos sorrisos tornará muito em breve aos lábios restaurados.

***
Resguardemo-nos, os que seguimos descuidados. Ouçamos as advertências da Doutrina Espírita, insculpindo no coração e na mente os conceitos libertadores com que Allan Kardec postulou e viveu as informações do Mundo Espiritual encarregado de clarificar a Humanidade.

***
O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal.





Livro: Sublime Expiação

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que nossos pensamentos determinam

Marco Aurélio, o grande filósofo que dirigiu o Império Romano, resumiu em nove palavras aquilo que define nosso destino na vida:

Nossa vida é o que os nossos pensamentos determinam.
Inspirado nesta afirmativa, o estudioso Dale Carnegie acrescenta que se tivermos pensamentos felizes, seremos felizes.
Se pensarmos em coisas que nos causam medo, seremos medrosos. Se pensarmos em doenças, provavelmente ficaremos doentes.
Se pensarmos no fracasso, fracassaremos, com toda certeza. Se nos entregarmos à autopiedade, todos irão querer nos evitar, afastar-se de nós.
Normam Vincent Peale afirmou: você não é o que você pensa que é. Mas o que você pensa, você é.
Tudo isso se resume na ideia de uma atitude positiva perante a vida. Devemos nos interessar por nossos problemas, mas não nos preocuparmos com eles.
Há uma grande diferença entre uma e outra postura.
Interessar-se significa procurar compreender como são as coisas e tomar calmamente as medidas necessárias para enfrentá-las.
Preocupar-se significa dar voltas em círculos inúteis e enlouquecedores. Significa sofrer antes e ser dominado pelo medo.
Tais posturas são determinadas pelo pensamento, simplesmente.
Desta forma, o pensamento poderá determinar se seremos felizes ou infelizes, independente de onde estejamos, independente das condições de vida que temos.
Napoleão Bonaparte e Helen Keller podem ser bons exemplos que atestam tais afirmações.
Napoleão dispunha de tudo que os homens habitualmente almejam - glória, poderio, riqueza -, e, não obstante, disse, em seu exílio, na ilha de Santa Helena: Não conheci jamais seis dias de felicidade em minha vida.
Helen Keller - cega, surda, muda - todavia, declarou: Considerei a vida tão bela!
Reflitamos sobre tal comparação.
Como viveram os dois personagens? Que postura mental apresentou cada um deles diante das adversidades?
O filósofo grego Epiceto advertiu-nos que devemos nos preocupar mais em afastar da mente os maus pensamentos do que remover tumores e abscessos do nosso corpo.
E a medicina moderna vem comprovando, dia após dia, que a grande fonte das enfermidades está na postura mental, na qualidade do nosso pensar.
Por isso a importância de perceber que nossa vida é o que nossos pensamentos determinam e que vigiando, cuidando do pensar, viveremos muito melhor.

* * *
Emerson, na parte final de seu ensaio sobre a confiança em nós mesmos, diz:
Uma vitória política; um aumento em suas rendas; a recuperação de uma enfermidade; o regresso de um amigo ausente; ou outro qualquer acontecimento exterior, anima-lhe o Espírito e você pensa que lhe estão reservados dias felizes.
Não o creia. Jamais pode ser assim. Nada, a não ser você mesmo, pode trazer-lhe paz.



Redação do Momento Espírita, com citação do cap. 12, pt. IV, do livro Como evitar preocupações e começar a viver, de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional.

terça-feira, 9 de março de 2010

Presença de Luz


Se puseres amor no tempo que Deus te reserva, nunca te sentirás sob o domínio do tédio ou do desânimo porque as tuas horas se converterão em prazer de servir.

Se colocares amor nas afeições que o Senhor te permite cultivar, nunca sofrerás ingratidão ou desengano porque transformarás o próprio espírito em vaso de abnegação e de entendimento, colhendo de ti mesmo a felicidade de fazer a felicidade dos entes queridos.

Se cultivares amor na execução do dever que a Divina Providência te atribui, nunca experimentarás cansaço
ou desalento porque o trabalho se te fará fonte de alegria na alegria de ser útil.

Se aplicares amor nos recursos verbais que a sabedoria eterna te confere, nunca te complicarás em manifestações infelizes porque a tua palavra se transubstanciará em clarão e benção, naquilo em que te expresses.

Se espalhares amor num lugar em que as leis da vida te situam, nunca te observarás na condição de vítima
do desequilíbrio porque a tua influência se tornará serenidade e esperança, garantindo a harmonia e a tranqüilidade onde estejas.

Ah! Se conservares o amor no coração, obra divina do universo, nunca te perderás na sombra, porque terás convertido a própria alma em presença de luz.

Lições da Vida




Em questão de disciplina,

Meditemos na grandeza

Das lições que nos oferta

O livro da Natureza



Primeiro é o mato bravio,

Que a enxada deve carpir.

Depois da semente, o fruto,

Messe de luz do porvir.



O barro feio e disforme,

Se trabalhado na brasa,

Faz-se o sublime ornamento

Que nos enriquece a casa.



Na roseira, toda espinhos,

Um dia, desponta a flor...

O espinho lembra degrau

Da imensa escada do amor.



Na escuridão do subsolo,

Em anônimo grotão,

O tempo faz o diamante

Numa lasca de carvão.



A fonte corre cantando

Da nascente para o mar,

Serve e luta no percurso

Para ser pura ao chegar...



Humilhações? Não te importes

Com o que muita gente diz.

Árvore quando podada,

Mais força tem na raiz.



Calúnia que alguém te faça?

O lírio é paz e perfume,

Um prodígio de beleza

Que, às vezes, cresce no estrume.



Do que plantares na vida,

Seja no bem ou no mal,

Surgirão celeiros fartos

No fundo do teu quintal.



No que se refere a dor.

A verdade é apenas uma:

Quem se atira na revolta

Não melhora em causa alguma.



Cassimiro Cunha

HOSPITAL DO SENHOR




“Fui ao hospital do Senhor fazer um

Check-up” de rotina e constatei

que estava doente.

Quando Jesus mediu minha pressão, verificou

que estava baixa de ternura.

Ao tirar a temperatura, o termômetro

registrou 40 graus de egoísmo.

Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado

que necessitava de uma ponte de

amor, pois minha artéria estava bloqueada

e não estava abastecendo meu coração vazio.

Passei pela ortopedia, pois estava com

dificuldade de andar lado a lado com

meu irmão e não conseguia abraçá-lo

por ter fraturado o braço, ao tropeçar

na minha vaidade.

Constatou-se miopia, pois não conseguia

enxergar além das aparências.

Queixei-me de não poder ouvi-lo e

diagnosticou bloqueio em decorrência das

palavras vazias do dia a dia.

Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado

consulta, pela sua grande misericórdia.

Prometo, ao sair daqui, somente usar

remédios naturais que me indicou e que

estão no receituário de seu evangelho.

Vou tomar diariamente, ao me levantar,

chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho,

beber uma colher de sopa de bom dia,

e de hora em hora, um comprimido de

paciência, com um copo de humildade.

Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar

diariamente, uma injeção de amor,

e ao me deitar, duas cápsulas de

consciência tranqüila.

Agindo assim, tenho certeza de que não

ficarei mais doente e todos os dias

serão de confraternização e solidariedade.

Prometo prolongar esse tratamento preventivo

por toda a minha vida para que,

quando me chamar, seja por morte natural.

Obrigado, Senhor, e perdoe-me por ter

tomado seu tempo.

De seu eterno cliente,



( Autor Desconhecido)

Apenas um lembrete...


Lembre-se que você é um espírito imortal vivendo breve experiência num corpo físico.

Lembre-se que o seu corpo é feito de matéria e, como tal, sofre o desgaste natural como tudo o que é matéria, mas esse desgaste não atinge o espírito imortal.

Assim, quando você perceber que a sua pele está enrugando, lembre-se que esse é um fenômeno que não alcança o espírito.

Enquanto a sua pele enruga, seu espírito pode ficar ainda mais radiante e mais iluminado.

Você não pode deter os segundos nem evitar que se transformem em anos.

Não pode impedir que o seu cabelo caia ou se torne branco, mas isso não é motivo para levar a vitalidade da sua alma imortal.

Sua esperança jamais poderá estar atrelada a sua forma física, pois o ser pensante que você é, é o mais importante e sobreviverá por toda a eternidade.

Sua força e sua vitalidade independem da sua idade.

Seu espírito é o agente capaz de espanar a poeira do tempo. Lembre-se que você não é um corpo que tem
um espírito, é um espírito temporariamente vivendo num corpo físico.

Chegará um dia em que você se deparará com uma linha de chegada, e perceberá que logo à frente há
outra linha de partida...

A vida é feita de idas e vindas... Partidas e chegadas.

Um dia você terá que abandonar esse corpo, mas lembre-se que jamais abandonará a vida...

Lembre-se que cada dia é uma oportunidade de viver, e viver bem.

Se acontecer de cometer um engano, não detenha o passo, siga em frente que logo adiante encontrará
outro desafio...

A vida é feita de desafios... Vencemos uns, somos vencidos por outros, mas não podemos deter o passo.

E o maior de todos os desafios é vencer-se a si mesmo, usando a razão para não de deixar dominar por vícios e prazeres excessivos e prejudiciais.

Importante é não perder tempo vivendo de lembranças amargas e fotografias pela metade, amarelas e empoeiradas...

O dia mais importante é o dia de hoje... E hoje você tem

a oportunidade de reescrever a sua história... Conhecer novas paisagens... Colecionar imagens de cores vivas.

Lembre-se sempre que você é um espírito feito de luz, e a luz sempre pode suplantar as trevas...

Por mais densas que sejam.

O importante é que jamais detenha o passo...

Se as forças físicas não lhe permitem mais correr, como antes, ande depressa.

Se algo lhe impedir de andar depressa, caminhe lentamente, mas siga em frente.

E, se, por algum motivo não puder mais caminhar sem apoio, use bengalas, muletas, cadeira de rodas,
mas vá em frente...

E se um dia você não puder mais movimentar seu corpo para continuar andando, voe com o pensamento.

Seu pensamento nada e nem ninguém poderá deter.

Você é livre para pensar, para aprender, para alcançar os céus em busca de esperança e paz.

O essencial é que você não pare nunca...

Deus não criou você para a derrota. Deus criou você para a vitória, para a felicidade plena. E essa
conquista é parte que lhe cabe.

Este é apenas um lembrete, pois um dia um sublime alguém já nos disse tudo isso e nós esquecemos.

Esquecemos que ele saiu do corpo, mas jamais saiu da vida...

O Seu suave convite ainda paira no ar:

“Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.”

Esquecemos que ele afirmou com convicção e firmeza:

“Nenhuma das ovelhas que o pai me confiou se perderá”.

Eu sou uma de suas ovelhas e você também é.

Não importa a que religião você pertença.

Não importa a que religião eu pertença.

Somos as ovelhas que o Criador confiou ao Sublime

Pastor da Galiléia, para que Ele nos ensine o caminho que nos levará ao Pai.

Este é apenas um lembrete... Que você pode até desconsiderar... Mas, uma coisa é certa:

Você não deixará de existir, como espírito imortal que é, e não evitará os percalços e as lições da caminhada, porque você, você é filho de Deus...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não te permitas

Creia-se ou não, o intercâmbio espiritual sucede, naturalmente, dentro das leis de afinidade que regem a vida.
Onde o homem estagie o pensamento e situe os valores morais, aí ocorrem os mecanismo da sintonia que facultam o intercurso espiritual.
Afinal, os Espíritos são os homens mesmos, desvestidos do invólucro material, prosseguindo conforme as próprias conquistas.
Quando atrasados, perseveram nos estados primeiros do seu processo de evolução; malévolos, continuam atados à malquerença; perversos, permanecem comprazendo-se nas aflições que promovem; invejosos, estagiam na paixão desgastante que os intoxica;
perseguidores, dão larga às tendências selvagens que cultivam;
odientos, ampliam o círculo em que estertoram, contaminando aqueles que lhes tombam nas armadilhas.
Assim também ocorre com os que vivem a beleza e o amor, fomentam o trabalho e as artes, exercitam as virtudes e promovem o progresso, entesourando conquistas relevantes, de que se fazem depositários, irradiando o bem e mimetizando as criaturas que lhes facultam a assistência benéfica.
Não te permitas, desse modo, deslizes morais.
Instaura o período da vigilância pessoal e vitaliza o dever na mente para exercê-lo nos sentimentos junto ao próximo.
Os que partem da Terra, fortemente imantados aos vícios, retornam ávidos, sedentos, ansiosos, tentando continuar o infeliz programa, ora interrompido, utilizando-se de áulicos afins que lhes cedam os órgãos físicos...
Em conseqüência, a caravana das vítimas-inermes, padecendo as rudes obsessões espirituais, é muito grande.
Liberta-te das paixões inferiores, trabalhando as aspirações e plasmando o futuro mediante a ação correta.
Muda os clichês mentais viciosos e renova as paisagens íntimas.
Faze a oração do silêncio, reflexionando sobre os reais valores da vida.
Vincula-te ao amor ao próximo, contribuindo de alguma forma para o bem de alguém, para o bem geral.
Sentindo açuladas as tendências negativas, desperta e reage, não te deixando hipnotizar pelos Espíritos perturbadores.
Sintoniza com Jesus, e Ele, o Amigo Incondicional e Libertador, virá em teu socorro, favorecendo-te com a paz e a alegria.




Autor: Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Franco. Do livro:

Propriedade Verdadeira



Um dia um homem que acredita na vida após a morte, e que valoriza o ser mais que o ter, hospedou-se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois do jantar, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra. Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos os seus bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo.
Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem?
Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente: é por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal. E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.

Pense nisso!

Que diferença fará daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
Se teve um carro de última geração ou andou de ônibus?
Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
Que diferença isso fará daqui a cem anos?
Absolutamente nenhuma!
No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.
Por essa razão, vale a pena pensar no que realmente tem valor duradouro e efetivo, considerando-se que você é um ser imortal, herdeiro de si mesmo, de cujos atos terá que prestar contas à própria consciência.
Pense nisso, mas pense agora!



(Da equipe de redação do Momento Espírita)

sábado, 23 de janeiro de 2010

O Auxílio Mútuo




Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto às necessidades da salvação.


Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.

Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram, comentou, muito simples:

- Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.

Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: - “Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente”.

O outro, porém, mais piedoso, considerou:

- “Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade”.

- “Não posso – disse o companheiro, endurecido -, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de minutos”.

E avançou para diante em largas passadas.

O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.

A chuva gelada caiu. Metódica, pela noite a dentro, mas ele, sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.

Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo… Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.

Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.

Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:

- As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide. Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo de solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.







(Da obra “Jesus no Lar”, do espírito Neio Lúcio. Psicografia de Chico Xavier. Editora FEB – Federação Espírita Brasileira).

"O bom pastor"





Era uma vez um casal de ateus que tinha uma filha menor.
Os pais, por não acreditarem em Deus, nem em Jesus, jamais falaram sobre o assunto com a menina.
Ela nunca havia visto nem ouvido nada que se referisse ao Sublime Galileu, o bom Pastor.
Numa noite de temporal, um raio caiu sobre a casa e fulminou os pais diante dos olhos assustados da pequena, que tinha seis anos de idade naquela época.
A menina não tinha nenhum parente ou amigo que a acolhesse e por isso foi encaminhada para a adoção.
Em pouco tempo ela ganhou um novo lar.
Sua mãe adotiva, por ser cristã dedicada, levou-a ao templo religioso para que a mocinha conhecesse as leis de Deus e ouvisse falar de Jesus de Nazaré, o mestre que veio à terra para ensinar o caminho que conduz ao pai.
Antes de entregar a criança à evangelizadora, a mãe teve o cuidado de explicar que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que ela, por favor, tivesse paciência.
O Natal estava próximo e, justo naquele dia, a aula seria sobre Jesus.
A moça, após receber todas as crianças com muito carinho e fazer a prece inicial, projetou uma imagem de Jesus na tela e perguntou a todos:
"Alguém sabe quem é esta figura?"
A menina foi a primeira a levantar o braço e falar com alegria:
Eu sei, eu sei, tia! Esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite em que meus pais morreram..."
Jesus é o amigo invisível que nos sustenta nas horas mais difíceis da jornada.
Como um Bom Pastor, ele conhece e vela por todas as suas ovelhas, independente de credo ou religião.
Estrela de primeira grandeza, pode abarcar com Seu olhar de luz toda a humanidade e balsamizar com Seu amor as dores mais cruéis.
Divino Amigo, está sempre atento aos apelos mais secretos vindos de corações dilacerados.
Médico das almas socorre aos primeiros gemidos, todos aqueles que O buscam com sinceridade.
Irmão Maior, sabe entender e tolerar a rebeldia dos irmãos menores.
Mestre por excelência, não se cansa de ensinar as lições nobres que nos libertarão da ignorância e nos conduzirão a mundos celestes, nas muitas moradas da casa do Pai, que Ele mesmo está preparando para todos nós.
Companheiro dedicado, nunca abandona Seus irmãos matriculados na escola de redenção que se chama Terra.
Alma abnegada, ama sem discriminar e perdoa sempre.
Compreende a pequenez humana e releva as fraquezas dela decorrentes.
Jesus é o farol sempre aceso a nortear os caminhos, do qual estamos há apenas uma oração de distância.
***
O amor de Jesus por Seus irmãos da Terra é tão grande que O fez sofrer a cruz injusta...
Tolerar a dor...
Relevar o desprezo...
Dialogar com os presunçosos...
Ensinar os interessados...
Compreender os equivocados...
E, por fim, colocar-se como o Bom Pastor dizendo:
"Tende bom ânimo! Eu estou aqui". "Nunca estareis a sós."



Redação do Momento Espírita